Na cidade
Como um alazão desventrado a chuva cai da cinzenta nuvem
Bátegas de água destilada resvalam na montanha escabrosa
Bicicleta com donzelas montadas, pela ribeira viaja,
Meus olhos um lápis, pintando o entulho da cidade rasgada.
Com grémios pomposos fraudam a solidão
Lábia sem propósito nem candeia,
Princesas e príncipes urbanos com asas de lama…
Abanando abanicos de vaidade, avançam pela cidade,
Escassez de espírito, naufragada agnosia,
Canto de sereias, suicidando a poesia…
Mais náufragos que Ulisses,
Num banquete de navalhas brindam com terebintina,
A morte frívola de um dia vazio.
Como um alazão desventrado a chuva cai da cinzenta nuvem
Bátegas de água destilada resvalam na montanha escabrosa
Bicicleta com donzelas montadas, pela ribeira viaja,
Meus olhos um lápis, pintando o entulho da cidade rasgada.
Com grémios pomposos fraudam a solidão
Lábia sem propósito nem candeia,
Princesas e príncipes urbanos com asas de lama…
Abanando abanicos de vaidade, avançam pela cidade,
Escassez de espírito, naufragada agnosia,
Canto de sereias, suicidando a poesia…
Mais náufragos que Ulisses,
Num banquete de navalhas brindam com terebintina,
A morte frívola de um dia vazio.
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