Blogue literário deTchalê Figueira

domingo, 20 de março de 2011

O SOL NASCE É UM NOVO DIA

Bate a minha janela um agourento pássaro
Meia-noite sem luz, amante da morte,
Seta aguda, insecto nocturno;

O dia dorme, suas pálpebras de chumbo
Arde em meus olhos o vazio das lágrimas
Lava esfriando, fogo que apaga …


Sombra nocturna estremece em meu corpo,
Erva frágil, noite azeviche
Ilusão do mundo, relâmpago que extingue

Folhas de Outono que vagarosamente tombam,
Dialogando com a morte, desejo a aurora.
O Sol nasce, é um novo dia!


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